Para quem não sabe quem é Ale Costa, ele é o cara que aos 17 anos transformou uma oportunidade com chocolate em uma mina de ouro. Quando muitos aos 17 anos pensam em como gastar, ele pensou em como ganhar. Deu certo!

Ao ter seu pedido negado, percebeu a oportunidade que o mercado de chocolates artesanais oferecia e investiu nisso.
Foto: Divulgação

Ale Costa é Alexandre Tadeu da Costa, o fundador da Cacau Show.

Como Ale Costa começou?

Antes de tudo, começou do zero e de uma oportunidade. Portanto, ralou como qualquer cidadão comum, sem contar com privilégios de classe social ou financeiros. Na verdade, o único privilégio de Ale Costa foi ter uma mãe ligada ao empreendedorismo. No passado, por exemplo, sua mãe vendia cosméticos em domicílio e ensinou muito a ele tanto sobre negócios como sobre vendas.

Em princípio, desde os 14 anos, Alexandre Costa vendia chocolates para ganhar dinheiro. Porém, sua “aventura” começou em 1988 quando, aos 17 anos, fechou um pedido de 2000 mil ovos de páscoa de 50 gramas e o fabricante disse que não poderia entregar ovos naquele peso. Diga-se de passagem: para a sorte dele.

A oportunidade aliada a atitude

Ao ter seu pedido negado, Costa decidiu atender a demanda por conta própria. Sua primeira medida foi comprar a matéria prima. Sua segunda medida foi contratar uma senhora que fazia chocolates caseiros para fazer a produção. Em suma, foram 3 dias com 18 horas de trabalho cada um para atender ao pedido; e, atendeu. Porém, ao conseguir cumprir o prometido, percebeu a oportunidade que o mercado de chocolates artesanais oferecia e resolveu investir nisso.

São mais de 2000 lojas espalhadas por todo o Brasil e mais de 3,5 bilhões de faturamento.
Foto: Divulgação. Loja de 450m2 em São Paulo propõe experiências diferenciadas

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Aos trancos e barrancos nasce a Cacau Show

O lucro da venda, aproximadamente US$500 (quinhentos dólares), foi o capital inicial da Cacau Show. A princípio, em 1988, Alexandre estabeleceu a empresa de chocolates em uma das salas da empresa de seus pais, no bairro da Casa Verde. Porém, mais tarde, passou a pagar aluguel pelo espaço.

Nessa época, a produção e distribuição eram bem precárias e não tinham um resultado eficaz. Por exemplo, a produção era feita por Alexandre e um amigo e a venda e distribuição também, às vezes apoiadas por revendedores. Isso não estava dando certo, pois a distribuição e a comissão estavam ficando muito caras para o tipo de produto vendido.

A princípio, para resolver esse problema, Costa passou a atender diretamente a pequenos pontos-de-venda, como bares e lanchonetes, sem contar com a intermediação de distribuidores e atacadistas. O processo ficou mais enxuto e adequado ao tipo de negócio. Porém, caracterizava a Cacau Show como uma marca de chocolate artesanal que atendia a pequenos comerciantes. Nada de ruim nisso, mas para quem quer conquistar cada vez mais mercado, é algo que não pode permanecer igual.

Mudando para crescer

Em 2001, Alexandre decidiu padronizar e ser seu “próprio varejista”. Portanto, abriu a primeira loja da Cacau Show em Piracicaba. Hoje, são mais de 2000 lojas espalhadas por todo o Brasil e mais de 3,5 bilhões de faturamento.

Dicas de empreendedorismo retiradas da jornada de Alexandre Costa

  1. Perceba quais são as necessidades do mercado. A oportunidade maior está no que não estão fazendo;
  2. Entenda que há males que vêm para o bem. Afinal, o fato da empresa ter dito a Alexandre que não poderia atender ao pedido de 2 mil ovos de chocolate o colocou em uma oportunidade bilionária;
  3. Conheça o seu negócio como ninguém. O sucesso da Cacau Show muito se deve ao fato de Alexandre ter vendido de porta em porta e conhecido muito bem o seu mercado e o seu cliente;
  4. Antes de qualquer coisa, entenda que mudança é vida. Se quiser crescer ou sobreviver nos negócios: mude. A Cacau Show cresceu o que cresceu porque mudou. A Blockbuster, uma das maiores redes de locações de filmes do mundo, faliu porque não mudou.

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