Por Diego Infanti e Carolina Cipolla – Nossa história começa no início dos anos 2.000, virada do milênio, prenúncio do “Boom da internet” no mundo. De antemão, imagine que você esteja na faculdade de ciências da computação e ao longo do curso conhecesse os cofundadores da Google. Nossa! Já teria história para contar. Ainda mais se em seu último ano de faculdade você recebesse um convite dela e da Microsoft para trabalhar.

Agora, imagine que você decidisse por escolher a Google e a empresa te oferecesse além do emprego a oportunidade de utilizar 20% do seu tempo para se dedicar a um projeto pessoal. Tentador, não? Continuando na imaginação, você aceitou. E se eu dissesse que gostaram tanto da sua proposta a ponto de sugerir que você batizasse o projeto com seu próprio nome? Agora fantasie que o projeto tenha ganhado forma e atravessado fronteiras a ponto de você se tornar homônimo da maior rede social do início do milênio. Agora pode parar de imaginar porque isso aconteceu. Sabe nos “sapatos ” de quem você esteve nesse primeiro parágrafo? Do Orkut!

Orkut

A rede social que virou febre na primeira metade de 2000 foi criada por Orkut Buyukkokten, engenheiro turco que morou seus primeiros anos de vida na Alemanha e foi para os Estados Unidos cursar ciências da computação.

orkut büyükkökten criador do orkut

O Orkut, como rede social, nasceu com o intuito de conectar os estudantes da Universidade de Stanford, para além dos corredores e quartos da universidade. De maneira que as pessoas pudessem expandir seu círculo de amizades, se conhecer e se conectar por meio de suas afinidades, criando verdadeiras comunidades em torno de assuntos de interesse comum.

Em seu auge o “Orkut” teve mais de 40 milhões de usuários ativos apenas no Brasil, mais de 300 milhões de pessoas estavam conectadas ao redor do mundo através da rede social e tinha como grande diferencial as famosas “comunidades”.

Do Orkut à Hello

orkut büyükkökten criador da hello

O Orkut foi criado em 24 de janeiro de 2004 e descontinuado pelo Google em 30 de setembro de 2014.

No início o Orkut era febre no mundo, especialmente no Brasil, tanto que durante um período as atividades da plataforma chegaram a ser comandadas do Brasil, devido ao grande sucesso entre os usuários brasileiros.

A forma fácil de se conectar com outras pessoas era novidade e teve seu auge nos anos seguintes ao lançamento. Com o passar do tempo foi perdendo espaço para outras redes sociais como o Facebook, por exemplo. Até ser descontinuado como plataforma uma década depois do seu surgimento.

A grande aposta das redes sociais desenvolvidas por Orkut Buyukkokten sempre foram as comunidades e os usuários como membros ativos para conectar e aproximar pessoas através do interesse em comum.  

Com o encerramento das atividades do Orkut pelo Google em 2014 não demorou muito para seu criador fazer outra aposta de sucesso: a Hello. Lançada em 2016 é uma rede social que busca promover a conexão e o bem-estar entre os mais de 5 milhões de usuários no mundo.

A nova rede social não prega o “bombardeio” de anúncios. Ao invés disso, preza por uma interatividade responsiva, natural entre os conteúdos da nova plataforma e os interesses dos usuários.

Nesta entrevista para a Konteudos, Orkut Buyukkokten conta como a rede social lançada nos anos 2000 foi fundamental para o modelo de rede social que conhecemos. Além disso, como nova aposta do empresário, a Hello.com busca ligar pessoas por meio de afinidades e paixões. E como vislumbra o futuro das redes sociais.

Acompanhe!

Konteudos: Sabemos de todo o impacto que o Orkut causou mundialmente no início dos anos 2.000, com milhões de usuários em todo o mundo. Foi a primeira rede social que fez muito sucesso, ainda mais no Brasil.  Depois do Orkut.com você fundou a Hello, que sabemos que tem cerca de 5 milhões de usuários ativos hoje. Quais são suas principais características e o que você diria que é o seu objetivo com ela atualmente?

Orkut- Para início, falando do Orkut.com, ele foi criado em uma época diferente. Nós tínhamos limitações. As pessoas estavam sendo introduzidas à mídia social pela primeira vez. Os usuários acessavam o site por meio de computadores e laptops, não por celulares como fazemos hoje.

Este espaço mudou dramaticamente nos últimos 10 anos. Atualmente todos temos várias contas diferentes em mídias sociais e estamos mais conectados do que nunca. De maneira que pessoas assistem a vídeos, leem notícias fazem compras e tudo pelo celular.

De certa maneira criei a Hello.com como um sucessor espiritual do Orkut.com. Foi pensado para a próxima geração de usuários e sociedade que tem parâmetros completamente diferentes.

No Orkut.com, o recurso mais popular eram as comunidades porque uniam as pessoas em relação a algo que elas tinham em comum e proporcionavam um lugar seguro para conhecer pessoas e trocar ideias. Com isso, florescer enquanto comunidade.

Konteudos: Como funciona a “Hello.com”, sua nova rede social? –

Na Hello.com temos comunidades que foram aprimoradas introduzindo uma categoria de paixões que chamamos de “personas” fazendo com que todo o conteúdo seja organizado.

Em outras mídias sociais tradicionais como por exemplo Facebook, Instagram, ou Twitter, o que você vê são os posts das pessoas que você segue e conteúdo do contexto onde você está inserido. Enquanto isso na Hello.com nós temos uma proposta completamente diferente: Nela, quando você abre seu feed não vê apenas os posts dos amigos ou pessoas que você segue. Mas coisas que são relevantes sobre suas paixões. Vê conteúdo das suas comunidades, coisas locais, populares. Com isso a experiência se torna fácil e orgânica para socializar e conhecer novas pessoas.

Além disso, estamos enfrentando uma epidemia da solidão na sociedade.  Nunca estivemos tão sozinhos e isso traz malefícios para saúde. Por exemplo, tantos problemas mentais que vêm do uso das mídias sociais. Temos ansiedade, depressão, infelicidade e existe uma correlação estatística ligando redes sociais com depressão e suicídio.

Na Hello, buscamos construir um lugar que, assim como o Orkut, é feliz, positivo e une as pessoas.

Konteudos: Então, a proposta da Hello é como era a do Orkut, conectar pessoas através das suas afinidades, seus interesses e suas paixões?

A tecnologia e o empreendedorismo das redes sociais

Orkut: Exatamente! É tão importante conhecer pessoas. E esse é o propósito da Hello: conhecer pessoas que compartilham das mesmas paixões e fazer novos amigos. Talvez tenhamos crescido na mesma família ou na mesma cidade. Talvez estejamos frequentando a mesma escola ou universidade, trabalhando na mesma empresa. Em suma: pessoas que têm os mesmos hobbies. Afinal, a forma mais natural de se conhecer pessoas é por meio de coisas que temos em comum.

Além disso, buscamos promover a bondade, amizade, compaixão, amor, todas as coisas que importam e nos fazem humanos.

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Konteudos:  A Hello, como toda empresa, tem seus custos, seus gastos fixos e variáveis. Como você lida com isso para equilibrar os custos ao mesmo tempo que protege os dados de seus usuários, sem bombardeá-los com anúncios que não são necessários?

Orkut: No Orkut.com, por exemplo, a maior parte das pessoas nem se dava conta dos anúncios. O Orkut usava uma tecnologia nas comunidades que fazia com que, quando você visse anúncios, eles não fossem intrusivos por serem todos baseados em coisas que você se interessa.

Publicidade que interessa

Na Hello.com o princípio é o mesmo. Estamos trabalhando nessa mesma estrutura de publicidade. Quando introduzimos marcas, conseguimos fazer isso de uma maneira relevante. Por exemplo, quando se é apaixonado por corrida e aparece uma maratona, ou tênis de corrida, isso é algo que você provavelmente gostaria de saber mais. Portanto, desta forma se é capaz de atingir os usuários de uma maneira que seja mais ética e autêntica ao mesmo tempo que agrega valor ao introduzir anunciantes.

Venda de moeda virtual

Outra maneira de equilibrar as contas na Hello.com é um recurso de venda de moeda virtual dentro do app para usar com recursos no app. Entretanto existe um equilíbrio, porque este recurso tem o intuito mais de tornar a vivência do usuário voltada para experiências que lucrativa para a empresa.

Por exemplo, na Hello se você quer falar sobre algo mas não quer aparecer você pode postar anonimamente, o que chamamos de incógnito. E para postar dessa forma existe um valor que você paga com a moeda do app. Porém, por esse serviço ser pago as pessoas dificilmente usam, logo, não arrecadamos muito mas também não temos problemas com assédio, que é feito por pessoas que normalmente comentam sem aparecer. Esse é um grande problema em redes sociais anônimas como a Reddit, onde há uma quantidade tremenda de casos de assédio. Mas por ter introduzido esse recurso de moeda virtual e fazer com que as pessoas paguem por contribuições anônimas, nós fomos capazes de resolver dois problemas de uma só vez.

Konteudos: No Brasil temos 6,4 milhões de pequenas empresas e empreendedores individuais que geralmente usam as mídias sociais para publicar seus produtos e serviços. Como você acha que o Facebook e Instagram lidam com isso em contraste com a Hello cujo intuito é lidar com as pessoas de um ponto de vista mais humano e não vendo apenas como um negócio?

Orkut – Na mídia social tradicional tentam adivinhar pelo o que você se interessa baseados em um pequeno número de fatores. Como por exemplo localização geográfica, idade, gênero, identidade étnica, e até grupos aos quais você pertence. Mas, mesmo assim, muitos anúncios que se vê nas redes sociais hoje não são realmente interessantes. Além disso, quando você vê um anúncio, não existe uma comunidade em volta dele. De modo que funciona como procurar algo na Amazon. Isto é, não há uma conexão ou relação com aquele produto. E na Hello.com perguntamos especificamente para nossos usuários “quais são suas paixões?” e as pessoas podem ser apaixonadas por corrida, videogames, arte, viagens, comida.

Em princípio, tendo essas informações específicas de nossos usuários, construímos uma experiência completa ao redor desses interesses. Fazemos ser algo muito genuíno e autêntico para se conectar, não só com outros usuários da plataforma, mas também com anunciantes.

Além disso existe uma conexão natural entre as marcas, corporações e usuários pela forma de abordagem, mostrando os conteúdos realmente relevantes sem tentar adivinhar o que o usuário realmente quer.

Konteudos: De maneira que se não tenho nenhum interesse em roupas esportivas, esse tipo de conteúdo não aparecerá no meu feed, correto?

Orkut – Exatamente. O mesmo vale para anúncios, por exemplo, se você não gosta de histórias em quadrinhos, não há nenhuma razão para você receber conteúdo sobre o último HQ lançado. Ou ainda,  se você não é um jogador de vôlei, não existe porquê de você ser notificado sobre coisas de vôlei. É por essa razão que tudo que você vê na Hello é relevante.

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Nesse sentido marcas são importantes para nós. Todos temos marcas que admiramos. Minha própria experiência, por exemplo: eu amo filmes de animação da Pixar, eu amo a Adidas, Playstation, todas são coisas muito importantes para mim e essas marcas que amamos criam uma comunidade e é muito significativo que possamos discutir.

Do mesmo modo ocorre com programas de TV. Se você for observar “Stranger Things”, por exemplo, existe uma comunidade inteira sobre a série no Brasil e isso une as pessoas. E existem empresas interessadas em construir uma conexão com essas pessoas, porque elas são o tipo de consumidor para seus produtos e serviços.

Konteudos: Sabemos como o Facebook e o Instagram lidam com anúncios e todo esse contexto. Você pode comparar um pouco, como você lida com a promoção de anúncios e marcas em contrapartida da filosofia que o Facebook adota bombardeando os usúarios sem um foco específico em seus interesses e também não protegendo tão bem seus dados?

orkut büyükkökten é engenheiro software

Orkut – Bom, no âmago da Hello existe muita tecnologia atrás das cortinas. Existe um sistema de reputação que chamamos da “Karma”. Conforme o usuário interage com outras pessoas e conteúdo, a reputação aumenta. Além disso a reputação também pode crescer como um artista ou jornalista ou um amante de ioga.

A princípio, com essa lógica de reputação dentro da plataforma, nós podemos controlar como o conteúdo é distribuído.

Além disso, quanto maior for a reputação dentro da sua comunidade, maior é o alcance do conteúdo. É quase como na vida real, quando você conhece alguém pela primeira vez esta pessoa é uma estranha, então ela se torna amiga e depois uma amiga próxima que você acompanha.

Eu acho que é importante que as pessoas tenham que construir suas reputações on-line. Caso contrário, qualquer um pode entrar em uma rede social investindo muito dinheiro em propaganda e ter alcance muito amplo. E é por isso que nós acabamos tendo eleições afetadas ou tanta informação falsa sendo propagada.

No caso dos EUA, por exemplo, a desinformação teve um impacto enorme no fato de o Trump ter sido eleito. E isso é simplesmente errado. Ninguém deveria poder usar seu próprio dinheiro para comprar influência e envenenar pessoas. Eles estão basicamente envenenando as pessoas com sua própria ideologia e agenda política sem ter a menor preocupação com o bem-estar social e a comunidade.

Um outro exemplo disso tem acontecido sobre a vacinação. Há tanta desinformação e um movimento antivacinação que está afetando a saúde mundial e milhões de pessoas estão morrendo desnecessariamente, por causa de informação equivocada.

Konteudos: O que você vê como o futuro das redes sociais, e o que você vê como impacto para as pequenas e médias empresas que usam essas redes sociais para impulsionar seus próprios produtos e serviços?

Orkut– Em princípio creio que a mídia social veio para ficar. A rede social está integrada em nossas vidas, está em tudo o que fazemos, tocamos e ouvimos. Então, é por isso que é mais importante do que nunca que tenhamos alternativas que sejam seguras e que unam as pessoas.

Alternativas que sejam mais positivas e que proporcionem uma boa experiência. De modo que os usuários sejam a prioridade. Se você tem a visão certa, você consegue integrar tecnologia no design e nos recursos e consegue construir uma comunidade incrível.

Além disso, acredito que podemos usar o poder da rede social e da tecnologia para fortalecer comunidades e criar um mundo melhor.

Os pequenos negócios e empresas são uma grande parte das nossas vidas e elas terão sempre uma grande presença nas redes sociais. Assim, é muito importante que nós tenhamos melhores maneiras de ligar consumidores e empresas. E a reputação tem também grande parte nisso, e muitos negócios estão sofrendo hoje porque outros negócios que não têm reputação acabam tirando seu espaço.

Acredito que ao criarmos comunidades mais fortes ao redor dos consumidores, elas serão capazes de ter discussões mais saudáveis sobre produtos e serviços e ajudarão negócios e corporações.

Konteudos: Você tem algum conselho para esses pequenos empreendedores que usam a mídia social para promover seus negócios e produtos? O que você acredita que seja uma maneira mais saudável para que esses empreendedores anunciem dentro dessas mídias?

orkut büyükkökten destaca a importância da comunidade para as pessoas

Orkut – É uma pergunta muito válida. Antigamente você postava conteúdo e todos o viam. Entretanto, atualmente, mesmo em serviços como o Facebook, mesmo que o usuário poste algo que tenha um valor significativo, às vezes nem os amigos veem. E isto é um problema enorme, pois hoje se você quer ter seu conteúdo exibido é preciso ter conteúdo pago. Anteriormente as pessoas tinham toda essa visibilidade de graça e de repente acabaram com isso.

Eu acredito que hoje, mais do que nunca, é importante ter engajamento autêntico dos usuários e construir uma comunidade que seja mais orgânica e real. Por exemplo: conheço empresas que usam festas falsas para obter seguidores. E você consegue fezer isso facilmente. Você pode pagar cinquenta reais e conseguir mil seguidores no Facebook ou no Instagram.

De modo que se você alimenta esse tipo de comportamento, a comunidade que você acaba criando não é real, não é engajada. E você consegue facilmente analisar a quantidade de seguidores contra a quantidade de comentários, e isso já é um sinal vermelho.

De antemão é muito importante ter consumidores que são engajados, orgânicos. Atualmente as pessoas estão muito mais focadas em quantidade, mas na realidade o importante é a qualidade. Porque se você tem uma base de dados altamente qualificada, essas são as pessoas que vão se engajar, levar a palavra adiante e te ajudar a crescer. É realmente sobre ser real, e autêntico.

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Konteudos: Nesse sentido, para finalizar, vocês tem algum tipo de tecnologia que ajude a Hello a identificar esses “números falsos”, que não representam pessoas reais e acabam prejudicando àquelas pessoas e empresas que procuram por uma rede social orgânica?

Orkut – Definitivamente! Hoje nós temos muitas tecnologias e uma inteligência artificial que nos ajuda a identificar  esse tipo de interação. É , na verdade, fácil identificar se o usuário é autêntico ou falso e podemos seguir a mesma lógica com contas. E isso nos ajuda a eliminar, como se diz, “a maçã podre”. É muito triste que muitas redes sociais gostem de ter usuários falsos, gostem de ter robôs que criam muito engajamento, porque eles conseguem mostrar isso para seus acionistas e grandes corporações interessadas em anunciar dizendo “vejam, nós temos essa quantidade de engajamento e usuários”, mas se são todos robôs postando, comentando e curtindo, são contar falsas que realmente não fazem diferença nenhuma.

Na Hello, usando tecnologia e fazendo a moderação, tanto dentro do app quanto dentro de suas comunidades, nos conseguimos determinar o que é real e o que não é.

Nostalgia: curiosidades sobre a rede social Orkut

Conheça as curiosidades sobre as redes sociais
  1. No começo, só era possível entrar no Orkut quem recebesse o convite de alguém cadastrado nele. Depois, cada usuário podia chamar até 10 amigos. Com isso a rede social se espalhou pelo mundo ganhando fama de exclusiva e gerando curiosidade entre os internautas.

2. Em 23 de junho de 2004, o número de brasileiros cadastrados no Orkut ultrapassou o de norte-americanos. O Brasil representava 42% dos membros “orkutianos”, contra 23% dos EUA. Em 2010, essa diferença aumentou ainda mais. Enquanto 48% dos usuários eram brasileiros (maioria absoluta), apenas 2,2% eram dos Estados Unidos.

3. A versão em português do Orkut surgiu em abril de 2005.

4. Em 2008, o Google iniciou o processo de transferência da equipe de controle do site da Califórnia (EUA) para Belo Horizonte.

5. No dia 1° de abril de 2008, para fazer uma brincadeira com o Dia da Mentira, o logotipo do site passou 24 horas com o nome trocado, chamando-se “Yogurt”.

6. O Orkut sempre foi acessado unicamente pelo computador, ao contrário de sua “irmã” Hello que é unicamente acessada por aplicativo para celulares e tablets.

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